Queimadas exigem mais cuidados do que simples seca
A combinação das condições atuais de seca com queimadas, além de altas temperaturas em boa parte do país, tem preocupado os médicos e agentes de saúde. O Ministério da Saúde voltou a reforçar orientações para a proteção dos mais vulneráveis.
Exemplo: umidificar o ambiente com toalhas molhadas ou umidificadores e manter o local limpo. Dica importante: usar panos úmidos ou aspiradores para a limpeza e aposentar as vassouras.
O risco da desidratação é maior em áreas onde há dificuldade de acesso à água potável.
No final de semana, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia divulgou recomendações à população diante do aumento na circulação de poluentes no ar.
Os incêndios florestais na região Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste agravaram quadros e aumentaram os números de internações e usos de UTI.
A fumaça das queimadas pode levar a quadros de doenças respiratórias. E os casos se multiplicam. Por exemplo, um incêndio destruiu uma área de plantação de bananas em Souzânia, distrito de Anápolis. Uma área equivalente a 200 campos de futebol pode ter sofrido com o incêndio. A queimada seguiu durante toda semana e terminou na sexta-feira.
Em tais situações, pessoas próximas devem ter atenção redobrada. Precisam aumentar a ingestão de água e procurar locais frescos.
Em tais situações, é preciso evitar atividades físicas em áreas abertas. Em caso de náuseas, vômitos, febres, falta de ar, tontura, confusão mental ou dores intensas de cabeça, no peito ou abdômen, é preciso buscar atendimento nos hospitais.
Nesta época, há aumento do risco de infecções respiratórias para crianças de até 2 anos, idosos com 65 anos ou mais e pessoas com doenças metabólicas e cardiovasculares, e imunocomprometidas.
É recomendável o uso de máscaras N95 ou PFF1; permanecer o maior tempo possível no interior das casas e com as janelas fechadas.